Corrida pelo acesso movimenta a parte de cima da tabela
Quem acompanha a Série C 2025 não tem um minuto de sossego. O clima é de decisão a cada rodada, principalmente entre aqueles que sonham em voltar ou chegar à Série B. O Caxias-RS, com 18 pontos, mostra consistência e lidera com tranquilidade, mas Ponte Preta, Ypiranga-RS e Londrina não deixam o líder respirar — todos estão separados por apenas dois pontos.
Brusque e CSA, logo atrás, seguem de olho em uma brecha, aguardando qualquer tropeço dos ponteiros para encostarem na zona de acesso. O equilíbrio da tabela deixa a cada confronto com cara de final, e ninguém quer vacilar justamente agora, quando as projeções para o quadrangular do acesso começam a ficar mais claras.
Os times têm apostado em ajustes táticos e mudanças pontuais para ganhar fôlego. Figueirense, por exemplo, já sinalizou modificações com o técnico Pintado planejando mexidas no elenco para evitar sustos e mirar uma arrancada que possa render a tão sonhada vaga entre os quatro melhores.

Drama na zona de rebaixamento aperta as equipes
Enquanto os olhos estão nos líderes, o desespero bate forte em quem está na parte de baixo da tabela. O Z-4 aumenta a tensão rodada a rodada. Retrô, Botafogo-PB e Anápolis vivem dias de pressão. A crise em Anápolis ficou escancarada após a diretoria optar pela saída do técnico Ângelo Luiz, uma decisão que não surpreendeu nem os torcedores mais otimistas, já que os maus resultados levaram o time ao fundo do poço. O fantasma da queda cobra caro, e a instabilidade no comando só acirra a sensação de urgência nos bastidores.
Maringá, que não vence há semanas, sentiu o golpe na última derrota por 2 a 0 para o Náutico. O ambiente ficou pesado, e o risco de ser tragado pelo Z-4 nunca foi tão grande. As diretorias procuram alternativas, seja na troca do treinador, nas categorias de base ou até mesmo em contratações de emergência. A pressão da torcida cresce, e o futuro dessas equipes pode ser selado nos detalhes durante os próximos jogos.
A fase de grupos da Série C nunca entregou tanta emoção. O nível de competitividade obriga os times a manterem a concentração máxima, seja mirando o acesso ou se agarrando à permanência. À medida que a primeira fase avança, cada ponto disputado ganha peso de ouro. É jogo de sobrevivência em todos os setores do campeonato, e a sensação é que ninguém está seguro.