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Por Paulo Andrade
nov 3
Nicole Kidman, uma das atrizes mais respeitadas de Hollywood, mais uma vez está no centro das atenções, porém, desta vez, não se trata de elogios unânimes por sua atuação impecável. O novo thriller 'Babygirl', dirigido por Halina Reijn, trouxe à tona uma caracterização carregada de erotismo que arrebatou discussões antes mesmo do filme chegar aos cinemas. A presença de Kidman no papel de uma empresária bem-sucedida que se apaixona perdidamente por um jovem estagiário, interpretado por Harris Dickinson, criou uma onda de expectativa e também de controvérsia.
Nicole Kidman é conhecida por sua destemida abordagem aos papéis, não hesitando em mergulhar nas profundezas emocionais que eles exigem. No entanto, 'Babygirl' parece ter ultrapassado alguns limites para a própria atriz. Durante as filmagens, a intensidade das cenas eróticas gerou uma exaustão emocional, o que a fez confessar que precisava de intervalos para evitar perder-se no personagem. Ela relembra momentos em que precisou dizer ao colega de cena Dickinson, 'Não me toque', evidenciando como a essência do filme pode ter afetado seu bem-estar psicológico.
Aos 57 anos, Kidman ainda está disposta a correr riscos em sua carreira, provando que seu compromisso com a arte não diminuiu com o tempo. No entanto, o caráter explícito das cenas, incluindo uma emblemática cena em que sua personagem busca submissão ao figurado poder do estagiário, levantou questionamentos sobre os limites interpretativos que atores devem abraçar.
A adição de Antonio Banderas ao elenco de 'Babygirl' apenas inflamou ainda mais as discussões. Conhecido por seu inato magnetismo e histórico de papéis apaixonados, Banderas promete adicionar uma camada de complexidade ao filme. Já Harris Dickinson, que compõe a jovem paixão de Kidman, traz um vigor juvenil e sedutor, sendo elogiado por sua capacidade de manter a tensão nas cenas mais críticas.
Dickinson, embora mais jovem, não é novato nas telas. Seus trabalhos anteriores em 'Beach Rats', 'Triângulo da Tristeza' e 'Assassination in the End of the World' prepararam-no para o papel controverso no qual precisa manter incessante química com a veterana Kidman. Ele revelou sobre os desafios de filmar as cenas explícitas, mencionando que a confiança entre os dois atores foi crucial para executar as sequências mais intensas e emocionalmente desafiadoras.
'Babygirl' não é apenas um thriller; é uma exploração das profundezas das relações humanas e do poder do desejo. O roteiro ousado escalonou discussões sobre o tratamento de temas sexuais no cinema contemporâneo, trazendo à baila a eterna discussão sobre até onde as histórias podem ir em nome da arte. Com previsão de estreia em 25 de dezembro nos cinemas americanos, o filme já gerou um burburinho significativo, com potenciais implicações para os participantes e a recepção pelo público.
Enquanto alguns criticam as escolhas dos produtores quanto ao conteúdo erótico, outros aplaudem a coragem dos cineastas e elenco em confrontar essas barreiras. Não raro, filmes que ousam romper padrões encontram audiências que se dividem entre a crítica cáustica e a apreciação pela coragem criativa. 'Babygirl' chega carregado desta dualidade, prometendo aquecer debates veja-se pelo ângulo que for observado.