Estudiantes cria 'caldeirão' contra Flamengo na Libertadores e perde nos pênaltis

Apoio da torcida como arma tática

Antes da segunda partida das quartas de final da Copa Libertadores, o treinador argentino do Estudiantes de La Plata fez um discurso inflamado ao clube de torcedores. Seu lema, "contra todos, contra qualquer um", tinha o objetivo de transformar o Estadio Jorge Luis Hirschi num verdadeiro caldeirão de vibrações, ruídos e pressão para o Flamengo. O técnico ressaltou que, com a equipe brasileira ainda com a vantagem do placar de 1 a 0 conquistada no Maracanã, o apoio incondicional da casa seria a única maneira de virar o jogo.

O estádio, localizado a cerca de 60 km de Buenos Aires, recebeu uma reforma completa ao longo de 14 anos e reabriu suas portas em 2019. Modernizado, com cadeiras coloridas, iluminação LED de última geração e um sistema de som de alta potência, o local comporta 32.500 espectadores. No dia 25 de setembro, a arena estava praticamente cheia, refletindo o chamado do treinador e a tradição apaixonada dos fielistas.

Um duelo decidido nos pênaltis

Um duelo decidido nos pênaltis

No campo, o Estudiantes saiu com atitude, mas encontrou uma defesa flamenguista bem organizada. O único gol da partida veio aos 67 minutos, quando um cruzamento de esquerda encontrou a cabeça do atacante argentino, que acabou batendo na trave. O Flamengo não conseguiu empatar, e o tempo regulamentar terminou 1 a 0 a favor da equipe de La Plata.

Com o placar ainda favorável ao Estudiantes, a partida seguiu para a disputa de pênaltis. O goleiro rubro-negro se destacou, defendendo duas cobranças, enquanto os argentinos erraram um pênalti crucial. No fim, o Flamengo venceu por 4 a 2 na série de tiros e garantiu vaga nas semifinais, mantendo viva a esperança de conquistar o quarto título da história da competição.

A eliminação foi um golpe duro para o Estudiantes, que viu seu esforço coletivo e a energia da torcida não ser suficiente para superar o obstáculo. Para o Flamengo, a vitória reforçou a trajetória de um time que já tem três Libertadores no currículo e que agora mira o quarto troféu continental.