Wolverhampton vence o Manchester United duas vezes e afunda rival na Premier League

Sarabia brilha em Old Trafford e Wolves escrevem história

Se alguém falasse que o Wolverhampton sairia com duas vitórias seguidas sobre o Manchester United, poucos acreditariam. Mas foi exatamente o que aconteceu na reta final da Premier League 2024/25. O primeiro capítulo dessa saga foi em pleno Old Trafford, no dia 20 de abril. Os Red Devils mexeram bastante no time, inclusive dando chance ao jovem Tyler Fredricson como titular. Só que a aposta não funcionou.

O United conseguiu ficar mais tempo com a bola, mas não dava trabalho para a defesa compacta montada por Vitor Pereira. Era como bater de frente com um muro. Do outro lado, o Wolves, mesmo com menos volume, foi eficiente. Na segunda etapa, Pablo Sarabia, conhecido pela qualidade na bola parada desde os tempos de PSG, cobrou falta com precisão cirúrgica. A bola passou pelo goleiro sem chance. Com o 1 a 0, a torcida do Wolves explodiu – e o United amargou pela primeira vez uma derrota em casa num domingo de Páscoa na história da Premier League.

A moral da rapaziada dos Lobos subiu demais, enquanto a pressão nos Red Devils não parava de crescer.

Molineux vira caldeirão, Cunha e Hwang desmontam United

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Na volta, no Molineux, o cenário só piorou para os visitantes. Agora em casa, o Wolverhampton mostrou confiança e intensidade. Matheus Cunha, sempre ligado, fez um gol raro: acertou direto do escanteio, surpreendendo o goleiro adversário e levantando a galera. Os Wolves estavam com sede e o detalhe era que Bruno Fernandes, principal nome do Manchester United, acabou expulso.

Com um a mais, ficou ainda melhor para o Wolves controlar a partida. Como se não bastasse, Hwang Hee-chan fechou o placar no apagar das luzes. Eram três pontos gigantes que não só deram fôlego ao time na tabela, mas também marcaram a primeira vitória em casa do técnico Vitor Pereira desde que assumiu o comando.

A sequência negativa para o United ficou mais pesada: foram quatro derrotas em cinco jogos. Ruim para o gigante inglês, mas festa completa para os Wolves, que viram a esperança de uma reta final tranquila renascer com força.

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