Carnaval 2025 muda datas e pode atrasar pagamentos de salários em março
Por Paulo Andrade
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O alerta amarelo do INMET pegou muita gente de surpresa em Betim, Ribeirão das Neves e também em outras cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desde o início deste mês, o céu anda caprichando nas nuvens carregadas e, agora, a previsão é de chuva forte, com estimativa de até 30 mm em apenas uma hora.
Esse volume de água pode parecer pequeno, mas, para quem já viu ruas alagarem em poucos minutos, sabe bem o que isso significa. E não é só a água que preocupa. O INMET também avisou que os ventos podem chegar a 60 km/h. Imagina só o estrago: galhos de árvores que caem de repente, placas de publicidade voando e a chance de falta de luz em vários bairros.
E não é a primeira vez que a região escuta esse tipo de alerta no mês de abril. No Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, recentes tempestades causaram ventos de até 50 km/h e chuvas ainda mais intensas, deixando rastros nos bairros e pressionando serviços de emergência.
Com tanta instabilidade, as autoridades orientam que ninguém se arrisque à toa. Receber uma rajada de vento forte ou ficar preso numa inundação pode acontecer rápido. Para quem mora em áreas mais baixas ou perto de encostas, o perigo de deslizamentos de terra está no topo das preocupações. Até quedas de energia já começaram a ser registradas em algumas ruas, principalmente onde a fiação é exposta ou envolta por árvores antigas.
A população sente na pele cada vez que o tempo vira de repente. Nos bairros periféricos, onde o escoamento da água é ruim, o acúmulo nas ruas vira um teste diário. Gente que depende do transporte público enfrenta ruas bloqueadas, ônibus parando antes do ponto final e filas nos abrigos improvisados quando a chuva desce forte.
Para agravar, a previsão é que a movimentação das nuvens carregadas continue por mais dias, tornando o monitoramento constante ainda mais essencial. Especialistas lembram quem mora em áreas de risco de não esperar o desastre bater à porta. Movimentar móveis, proteger documentos e evitar permanecer em zonas de inundação são medidas que salvam vidas.
A vigilância das equipes do INMET e da Defesa Civil será constante até o fim do alerta, previsto para terça-feira. Enquanto isso, todo cuidado é pouco e aquela olhada no céu antes de sair de casa deve fazer parte da rotina de quem vive em Betim e arredores.