Negra

1991

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Ficha Técnica do Disco: 

Título: Negra
Ano: 1991
Produtor Fonográfico: Warner Music Brasil Ltda.
Direção Artística: Matheus Nazareth
Gerência Artística: Mauro Almeida
Bamda Mel é:

Teclados: Fernando Padre
Guitarra: Gustavo
Baixo: Jailton Dantas
Bateria: Dal Braga
Vocal: Márcia, Robson e Alobened
Supervisão Geral: ALBERTO ALCANTARA DA SILVA

Baianidade Nagô

FAIXA 1

Autor: Evany (Ed. Stalo )

Intérprete: Robson Moraes




Ê ô ê ô Laia

Laia ê o ê o

Laia ê o ê o

Já pintou verão

Calor no coração

A festa vai começar

Salvador se agita

Numa só alegria

Eternos Dodô e Osmar

Na Avenida Sete

Da paz eu sou tiete

Na Barra o farol a brilhar

Carnaval na Bahia

Oitava maravilha

Nunca irei te deixar, meu amor

Eu vou atrás do trio elétrico, vou

Dançar ao negro toque do agogô

Curtindo minha baianidade nagô, iô, iô, iô

Eu queria que essa fantasia fosse eterna

Quem sabe um dia a paz vence a guerra

E viver será só festejar

Ê ô ê ô Laia

Ê o ê o Laia

Ê ô ê ô

Já pintou verão

Calor no coração

A festa vai começar

Carnaval na Bahia

Oitava maravilha

Nunca irei te deixar, meu amor

Eu vou atrás do trio elétrico, vou

Dançar ao negro toque do agogô

Curtindo minha baianidade nagô, iô, iô, iô

Eu queria que essa fantasia fosse eterna

Quem sabe um dia a paz vence a guerra

E viver será só festejar

Ê ô ê ô Laia ê o ê o

Laia ê o ê o Bis


Boca Louca

FAIXA 2

Autor: Zelão (Ed. Latino )

Intérprete: Robson Moraes




Os lábios de mel

Da linda menina

Quando eu te vejo o desejo

Quero te cantar

Quero te enrolar

Neste teu calor

Quero te apertar

Quero te explicar

Dentro do amor

Seu jeito tem beleza

Tem um sorriso meigo

E uma boca louca que eu

Beijo, beijo, beijo

Beijo, beijo, beijo

Contigo numa boa

Sigo em alto astral

Carregado de amor

De alegria sou folia

Sou rei, sou carnaval


Canto de Ogum

FAIXA 3

Autor: Guto Guitar (Ed. Latino)

Intérprete: Márcia Short




Ogum levantou sua espada de fogo

Na beira da estrada é terça de reggae

Lá no pelourinho

Eu vim te chamar pra cair no swing

Dessa levada sambando no reggae

Fazendo um denguinho

Eu sou nativo da ilha de cameleira

Sem eira nem beira

Não marco bobeira

Segure na saia menina

Pra não dar bandeira

Caia na gandaia

Caia na garda

Vou fazer seu batizado

Lá na praia da Gamboa

Capoiera de Angola

Não se ginga a toa

Quem mergulha no mar

No mar da Bahia

Leva

O axé de iemanjá

Sua estrela guia


Rastafare

FAIXA 4

Autor: Celso Bahia (Ed. Latino )

Intérprete: Robson Moraes




Rastafare, rastafare

Reggae, reggae, reggae, reggae blues

Rastafare sempre foi

Alegria da cidade

Reggae, reggae, reggae, reggae blues

Rastafare ainda é

O artista da cidade

Do reggae, do reggae, do reggae, do reggae blues

Rstafare sempre foi

Um sinal de liberdade

Do reggae, do reggae, do reggae, do reggae blues

Terça-feira

Bar do reggae

Rastafare do pêlo

Rastafare Salvador

Rastafare é amor brilho e beleza


Crença e Fé

FAIXA 5

Autores: Ademário e Beto Jamaica (Ed Latino/Warner/Champbell)

Intérprete: Márcia Short




Vou dar a volta no mundo eu vou, vou ver o mundo girar

Mas eu só saio daqui quando o coral negro passar Bis

Essa visão do mundo permanece ainda não modificou

O que não se comenta, o que a razão alenta o que não se cantou

Ilê ayê começa onde termina o ponto de eclosão total

Onde não se divide, e nem se descrimina é mais um carnaval

Vou dar a volta no mundo eu vou, vou ver o mundo girar

Mas eu só saio daqui quando o coral negro passar

E diga yes, diga yes sou negrão, e diga yes, diga yes, sou negrão

E diga yes, diga yes sou negrão, si, si, si si...

O negro não desiste ele só persiste em sobreviver

Pela sua história em sua memória o que lhe faz crescer

Ilê ayê define toda sua crença a nos motivar

E dentro da ciência só com paciência venha comemorar

Vou dar a volta no mundo eu vou, vou ver o mundo girar

Mas eu só saio daqui quando o coral negro passar

E diga yes, diga yes sou negrão, e diga yes, diga yes, sou negrão Bis

E diga yes, diga yes sou negrão, si, si, si si

Essa visão do mundo permanece ainda não modificou

O que não se comenta, o que a razão alenta o que não se cantou

Ilê ayê começa onde termina o ponto de eclosão total

Onde não se divide, e nem se descrimina é mais um carnaval

Vou dar a volta no mundo eu vou, vou ver o mundo girar

Mas eu só saio daqui quando o coral negro passar, e eu vou

Vou dar a volta no mundo eu vou, vou ver o mundo girar

Mas eu só saio daqui quando o coral negro passar

E diga yes, diga yes sou negrão, e diga yes, diga yes, sou negrão Bis

E diga yes, diga yes sou negrão, si, si, si si

Abençoai o ai, ai romeiro do sertão


Dona Redondinha

FAIXA 6

Autores: Dito e Jorge Zárath (Ed. Peermusic )

Intérprete: Robson Morares




Foi-se o tempo do olé

Que saudade de Pelé

Maradona, Maradona

Levanta, sacode a poeira

È arredonda essa dona

A dona era redondinha

Foi bola e já virou bolinha

Que cartolagem tão fazendo com

A dona era respeitada

Foi bola e já virou quadrada

Que cartolagem tão fazendo com


Pagando Pra Vacilar

FAIXA 7

Autor: Dito (Ed. Latino )

Intérprete: Robson Moraes e Alobened Airam




Não briga comigo

Que eu fico louca contigo

Não me faça desfeita

Não me deixa sofrer

Amor, amor, amor

Você é um demônio

Meu eterno castigo

Tentei ser seu amigo

Mas você abusou

Pisou, pisou. Você pisou

Será que se acabou

Aquele dengo gostoso

Aquele amor maravilhoso

Que me fazia delirar

Não tenho explicação

A dar morena

Pagou pra vacilar

Você pagou, você pagou pra vacilar

Você pagou, você pagou amor

Pagou pra vacilar

Vem cá meu menino gostoso

Manhoso, tinhoso, cheiroso

Da cor do pecado

Que eu cometi

Me abraça morena

Danada, sapeca, safada, sacana

Pirada, maluca sofrida

Apesar dos pesares

Sou louco por ti


Conversa Fiada

FAIXA 8

Autor: Marinho (Ed. Latino )

Intérprete: Márcia Short




Vamos cantar, vamos cantar, vamos mostrar

Vamos cantar, vamos cantar, vamos mostrar

Vamos mostrar pra todos o nosso cantar

Pois a corda só quebra pró lado de cá

Não quero mais essa conversa fiada

Não quero mais ouvir essa piada

Que o Brasil é o país do futuro

Essa balela é pra trouxa, o povo anda duro

Hei galera, vamos nessa

Nessa onda quero arrebentar

Não quero mais ouvir essa conversa

Papo de deixa disso, ou de deixa pra cá

Vamos cantar, vamos cantar, vamos mostrar

Vamos cantar, vamos cantar, vamos mostrar

Vamos mostrar pra todos o nosso cantar

Pois a corda só quebra pró lado de cá

Consciência anda faltando

E más notícias andam mergulhando

Pois hoje chega eu quero gritar

Que o povo que canta não me deixa calar

Pois hoje chega eu quero gritar

Que o povo que canta não me deixa calar...

Meu Brasil brasileiro


Clareou

FAIXA 9

Autores: Ivans Lins e Vitor Martins (Ed. Miramar )

Intérprete: Robson Moraes




Clareou, relampejava

O tambor anunciava

Pro raios e trovões

Pro jovem rei nagô, nagô, nagô

Chekerê e atabaque

È o cherê que bate-bate

Pro, pro irmão mais novo

De abaluaê, aê, aê

O semblante do guerreiro

Era o despero de Yansã

Alma errante

Linda negra

Há, há, há, há, uh, uh, iê


Forró do Chico Moço

FAIXA 10

Autor: Luis Vieira (Ed. Latino )

Intérprete: Alobened Airam




Quando me alembro

Do forró do Chico moço

Meu Deus que forró colosso

Que saudade que me dá

O funga funga

Cheira, cheira no pescoso

Pondo o sangue em alvoroço

E o corpo a se arrupiar

Èra o chamego

No relado da cintura

Puxando por uma fervura

Com aquela farta de ar

Um bate coxa

Mela, mela e no repucho

Socando bucho com bucho

Como a quem quer misturar

Forró pra ser gostoso

Tem que ser colado

E o diabo arrochado

Naquele fungando quente

No pé do zuvido

E um gosto do gemido

Só fazendo hum, hum

Forró forró

Forró forró

Daquele jeito

Quando a zoio arrevirava

Parece que a vida tava

Em tempo de se acabar

Seu sanfoneiro pra beber

Parava o foli

E as pernas da gente mole

Quase nem queria andar

Já nem se vê

Como era nesse tempo antigo

Onde umbigo com umbigo

Se molhava de suar

Mudaram tudo

E hoje ta tão diferente

Fica os dois de frente a frente

Cada um dançando só

È o vingador de Lmapião

Êta cabra da peste

Pelourinho, Olodum

Somos do nordeste

Êta, êta, êta, ta-ra-ta-ra


Doce é Meu Caminhar

FAIXA 11

Autores: Saul Barbosa/Jorge Portugal (Ed. Stalo/Warner/Chappell)

Intérprete: Alobened Airam




Toda cidade da Bahia

No vai e vem do dia a dia balançar, balançar

Cotidiana ritmia entra no corpo contagia

È dançar faz dançar

È que a cidade da Bahia

Povoada de poesia mira ao mar, mira ao mar

E na cadência da magia

Sem pressa sem muita agonia caminhar

Doce é o seu caminhar

Anda por música por aí

Essa cidade da Bahia

Imã de todas utopias

Tem andar, sem andar

Uma real sabedoria que não se apressa

Mais sempre chegar, de chegar

Vem de Caymme-Amado-Guia

A Música filosofia de cantar, de cantar

E mesmo longe da folia a passo é a batida

Do Ijexá

Veja o meu caminhar

Ando por música por ai